Metodologia inovadora da Universidade Estadual de Maringá foi apresentada pelo Ministério da Saúde durante painel internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Bangladesh. Após a delimitação de grupos focais, os cientistas realizaram entrevistas remotas com diferentes agentes do combate à doença no Brasil.
Uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu destaque mundial ao colaborar com o Ministério da Saúde (MS) para o enfrentamento da tuberculose, uma das doenças que mais mata no Brasil.
Por meio de uma metodologia inovadora, pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose (Gepvhat/UEM) analisaram a eficácia das políticas públicas que buscam a eliminação da doença no País. O grupo está vinculado ao Departamento de Enfermagem (DEN) e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM, com coordenação da professora Gabriela Magnabosco.
No final de junho, a metodologia empregada pelo Gepvhat/UEM foi exposta em Daca, capital de Bangladesh, durante um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado a países-modelo na articulação multissetorial para a resposta à tuberculose.
A apresentação foi elaborada pela Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgtm/Dathi) do Ministério, representada pela consultora técnica Tiemi Arakawa.
O trabalho, que recebeu apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi apresentado como um exemplo a ser seguido por demais países prioritários no combate à doença.